quarta-feira, 13 de maio de 2009

Como foi????

Corrida Solo Series Pernambuco 2009.

Solo Series, em sua segunda edição sedimenta as provas solo no estado de Pernambuco e juntamente com a Solo Potiguar formata um Circuito Nordestino de Corridas Solo, que já nasce com 6 provas, 3 em Pernambuco, 2 no Rio Grande do Norte e uma na Paraíba; todas validas pelo RBCA.
A primeira etapa do Solo Series foi realizada no município de Gravatá no agreste pernambucano, localizada na Serra das Russas a uma altitude de 600 a 800 metros. Com vegetação agressiva característica do agreste nordestino, resquícios de mata atlântica e pastos.
O congresso técnico foi realizado no local da largada, centro de informações turísticas da cidade, onde o secretário de Turismo João Carlos deu as boas vindas aos 22 atletas (pernambucanos, paraibanos e potiguares) com um excelente café da manhã com sucos e frutas da estação plantadas no município.
Agradecemos a prefeitura de Gravatá o inestimável apoio a realização da prova e deixo registrado aqui que o sucesso do evento se deve muito ao esforço do Secretário João Carlos e sua equipe.
Após a recepção os atletas receberam os kits com uniformes, mapa e race book. Formamos um rápido congresso técnico para explicar dinâmica da nossa prova.
Nas provas do solo series trabalhamos com quase todos os PCs virtuais, pois levamos ao extremo o significado do termo “solo”, para definição dos PCs escolhemos sempre estruturas fixas como construções ou marcos que sejam impossíveis de serem roubados ou escondidos, os registramos em foto e definimos alguma marcação ou característica do objeto que o atleta deverá nos passar. O race book com registro fotográfico não deixa dúvida sobre o PC nem sobre a informação e só existe uma resposta certa.
Dinâmica explicada, vamos à largada...
09h55min da manhã largamos os atletas para o trecho de trekking, como de costume a adrenalina lá em cima, a velocidade parecia corrida de rua no plano, mas a partir do quinto quilometro a velocidade foi baixando, pois o desnível era forte, PV1 e PV2 alcançado depois forte descida e PV3 já era estória, mas o PC4/AT1... Caraca!!! Que subida foi aquela!!!???? Que besteira... 2,5 km de subida com inclinação de uns 25% foi pra matar.
Na prática serviu para separar um pouco os atletas que até o momento formavam 2 pelotões e passaram a ficar pulverizados em pequenos grupos e dois ou três.
Chegando a área de transição, mudança de trekking para a bike, como a região é muito quente e seca providenciamos uma aguinha geladinha para os atletas que chegavam bufando do esforço. Isso deu uma energizada na turma que montou na bike e saiu voando para o trecho mais longo e trabalhoso.
No trecho da bike dividimos as categorias, a dupla seguia no sentido anti-horário e a solo no sentido horário, isso porque o número de embarcações era inferior ao de atletas e sabe como é atleta parado no meio da prova é de cortar o coração. As duplas chegaram ao remo e podiam escolher entre o duck ou caiaque. Seguiam 1,5 km buscavam a marcação que receberam na entrada do PC e retornavam com a mensagem, era para ser feito com 40 minutos tranquilamente, mas a natureza não queria deixar nada fácil e em virtude de muita chuva na cabeceira do rio 3 dias antes do evento ele subiu 1,5 metros e a forçada água aumentou muito, tento que a média de tempo dentro d’água passou para uma hora e vinte minutos de remo forte na volta. As duplas venceram o desafio e seguiram pelos estradões buscando os pontos.
PV 8 e 9 eram os mais difíceis para as duas categorias tanto que muitas duplas se encontraram com os atletas da solo ainda perdidos no topo da serra de Mandacaru. Deu trabalho, mas quase todos acharam os pontos certos.
A dupla seguiu para o ponto PV11 e chegada
A solo fez o caminho inverso e seguia para o PV 6 e 7 para alcanças o PC5/AT2 onde estava o remo, o rio já tinha baixado um pouco, mas mesmo assim remar foi duro, os atletas que escolhiam o duck poderiam ir junto formando uma dupla e se ajudando, isso aconteceu muitas vezes, porém o caiaque continuava sendo mais rápido e proporcionou algumas ultrapassagens e capotagens bem engraçadas.
Após esfriar a cabeça nas águas do Rio Ipojuca aliviando o calor que beirava os 40 graus os atletas seguiam num trecho curto e muito rápido de bike até a chegada.
Para a categoria solo tivemos de usar uma “dark zone”, aquela velha parada no tempo do atleta que teve de esperar a embarcação para continuar a prova.
Apresentamos aos atletas o uma pequena parte do município de Gravatá, excelente local de treinos e passeios com estrutura de 1º mundo de hotéis, restaurantes, comercio e serviços.
Este ano estamos focados no agreste do estado e usaremos Gravatá como ponto de partida para os vários eventos do calendário da Eco Capibaribe.
Classificação:

Solo masculino
1. Renato Barbosa (Terra de Santa Cruz)
2. Emmanuel Benning (Terra de Santa Cruz)
3. Jairo Marques (Direction)
4. Wanstamptom Lourenço (Caboclos de Lança)
5. Vitor Hugo (Caboclos de Lança)
6. Roberto Bastos (Malungos)
7. Jovaldo Bastos (Malungos)
8. Helder Guimarães. (Terra de Santa Cruz)
9. Romero Bandeira. (Coyote)
10. Alexsandro Araujo.

Solo Feminino
1. Juliana Bezerra (Caboclos de Lança)
2. Cristiane de Albuquerque (Direction)
3. Luciana Van Drunen (Coyote)
Duplas aberto
1. Tapuia (Patrik Freire/Alejandro Dominguez)
2. Papatrilhas (Maurício Cabral/Murilo Vasconcelos)
3. Extremos. (Joel Salgado/Helane Soares)

Camilo Dias e Equipe Eco Capibaribe.

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